quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Profecias escatológicas de Daniel


DANIEL

O livro apocalíptico do antigo testamento

Por incrível que pareça, para estudarmos os acontecimentos do fim dos tempos precisamos que voltar ao século VI a.C e analisarmos com cautela as profecias de Daniel e os seu cumprimento. Analizaremos então o capítulo 2, 7 e o capítulo 8 de Daniel, até chegarmos na vinda do anticristo e posteriormente a Vinda do REINO ETERNO.


O próprio Daniel com autoridade divina revela a importância deste sonho antes de dar a interpretação a Nabucodonosor. Ele diz
" Mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios; Ele, pois, fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de suceder ÚLTIMOS DIAS... " Dn 2: 28 

Capítulo 2


A figura seguinte explica os acontecimentos do capítulo 2 e 7, quando Deus concedeu um sonho profético a Nabucodonosor rei de Babilônia. Este sonho antecipa em centenas de anos os acontecimentos no desenrolar da história, provando mais uma vez a veracidade da palavra de Deus. Leia o capítulo 2 do livro de Daniel e compare com a figura para facilitar sua compreensão.




Foi revelado a Nabucodonosor existência desses 4 reinos; Babilônia que foi conquistada pela Medo-Persia, que foi conquistada pela Grécia, que foi conquistada por Roma. Roma jamais foi realmente conquistada, mas se desintegrou gradualmente através da corrupção e foi transformada de um reino político em um poder religioso. As duas pernas de ferro um império que posteriormente seria dividido em Oriente e Ocidente. O imperio romano do ocidente caiu em 476 d.C  com a tomada de Roma pelos hérulos, uma vez que a parte oriental do Império, que posteriormente os historiadores denominariam Império Bizantino, continuou a existir por quase mil anos, até 1453, quando ocorreu a Queda de Constantinopla. A queda do Império Romano do Ocidente foi causada por uma série de fatores, entre os quais as invasões bárbaras que causaram a derrubada final do Estado.( Para saber mais sobre a queda do império romano CLICK AQUI) À medida que o fim dos tempos se aproxima esse antigo Império Romano tentará se formar novamente e se restabelecer, como mostrado pelos pés e dedos de ferro misturado com barro. (Dn 2: 41-43;  O sonho ainda revela a vinda de um REINO suscitado pelo próprio Deus que não será jamais destruído.

No sonho esse Reino foi apresentado como uma rocha cortada, não por mãos humanas, que se tornou uma montanha que encheu toda a terra. Este é o Reino do nosso Senhor e encerrará o período do Domínio Gentílico sobre a terra para sempre. A grandeza deste reino excede nosso intendimento, e o  mais impressionante é que o ALTÍSSIMO nos dará o privilegio de reinar com Ele eternamente, tudo graças ao sacrifício precioso de CRISTO JESUS.


Capítulo 7
(CLICK AQUI para ler o capítulo 7 de Daniel)


A profecia de Daniel neste capítulo detém se ainda no 4 impérios, mas desta vez dando detalhes importantes a respeito da volta de CRISTO e a vinda do Seu reino. A ordem de aparecimento dos animais coincide com a ordem cronológica dos seus domínios.Veja a seguir a explicação:

Babilônia: simbolizado pelo "LEÃO", vs 4. Este animal era simbolo nacional.  (606 a 539 a.C)


Média e Pérsia: simbolizado pelo "URSO" vs 5. na visão Daniel vê dois lados, simbolizando os dois reinos que assumiriam o poder unificados. (Vale ressaltar que a profecia foi dada no 1 ano do reinado de Beltessazar, antecipando em 3 anos a queda do imperio Babilônico descrita parcialmente no capítulo 5 de Daniel que historicamente é confirmado a data  5 de Outubro de 539 a.C.,) As três costelas descritas na boca do "urso" foram três reinos derrotados (Lídia, Egito e Babilônia) pelo império Medo Persa. (539 a 330 a.C)

Grécia:  simbolizado pelo "LEOPARDO", vs 6.



Tinha quatro asas e quatro cabeças em concordância com o capítulo 8 na descrição dos quatro chifres que será explicado a seguir.


 Em 8:5 é descrito como "BODE", e guerreou contra o carneiro (8:6) e prevaleceu. E estando ele forte (o BODE) se angrandeceu (8:8) como fez seu grande líder Alexandre Magno, se engrandeceu tanto que morreu aos 33 anos precocemente. Sua morte é descrita com a quebra do chifre, dando lugar a outros quatro também notáveis (8:8) que são 4 generais de Alexandre que assumiram o reino: 
  • Casandro
  • Seleuco
  • Ptolomeu
  • Lisimaco
Em 8:9 diz : e ainda de um deles saiu chifre pequeno, o qual cresceu muito para o sul... E se engrandeceu até o exercito do céu... e começou a ameaçar a terra gloriosa (Israel)...
Este chifre pequeno é Antíoco IV Epifânio, descendente de Seleuco e tipo do anticristo que há de vir. Suas práticas no periodo do seu reinado sobre a Síria em 175 a 164 a.C, concentrando se depois na Judeia revelam alguns por menores da conduta do anticristo. Conforme Mt 24:15. Vejamos algumas atitudes de Epifânio:



  • Antíoco procurou forçar a helenização deste seu novo território.
  •  Proibir o culto judaico e a leitura do torá.
  • A observância do shabbat e das interdições alimentares foram proibidas. 
  • Bem como a circuncisão. 
  • Foram sacrificados no altar do templo dos judeus porcos, animais imundos segundo o culto judaico e jamais deveria ser sacrificado ao SENHOR. 
  • No Templo de Jerusalém seria instalada uma estátua do deus grego Zeus. O objectivo destas medidas era criar uma uniformidade cultural entre os súbditos do seu reino.
Conforme 8:13,14 Sua perseguição durou duas mil e trezentas (2300) tardes e manhãs, equivalente a 6 anos, 4 meses e 20 dias que durou até 25 de dezembro de 164 A.C. As 2300 tardes e manhãs significam também um tempo limitado que Deus proporcionou.

Ele foi detido na Pérsia quando estava roubando as riquezas da deusa persa Ártemis. E quando  foi detido, conseguiu fugir para Babilônia, e lá ficou sabendo que as tropas que ele mandara para Judéia foram destroçadas, lá em Babilônia. Ele fica também sabendo que os judeus começaram a levantar o templo. E a história diz que ele caiu com fortes dores de depressão. A história diz ainda que ele chamou seus amigos e disse: vou morrer porque lutei contra os judeus. Vou morrer porque profanei o altar e o templo sagrado dos judeus e sacrifiquei porcos. E morreu sem intermédio de mãos humanas.

Quarto animal
8:7: Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres.

Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência.

Diferente de Todos os Animais

A quarta besta não tinha na natureza nenhum animal parecido, e por isso não se faz nenhuma comparação como no caso das três primeiras bestas.

Roma, o Império Seguinte

A história ensina claramente que o poder mundial que seguiu ao terceiro império (O Império de Alexandre) foi o Império Romano.


Grandes Dentes de Ferro


Os enormes dentes metálicos podem ser uma referência de crueldade e força. Bem como o animal rasgava e devorava suas presas com esses caninos monstruosos, assim Roma devorava as nações e povos em suas conquistas. Algumas vezes destruía cidades inteiras, como no caso de Corinto em 146 a.c.. Outras vezes reinos, tais como Macedônia e os domínios seléucidas, os que eram divididos e convertidos em províncias.

Dez Chifres

Segundo a explicação de Daniel, são "dez reis". Se os "quatro reis" do verso 17 representavam reinos, e este reinos são os quatro impérios do capítulo 2 de Daniel, pode-se concluir que estes "dez reis" são também reinos. As sucessivas invasões de numerosas tribos germânicas que penetraram no Império Romano e a substituição deste por vários Estados separados ou monarquias, são acontecimentos comprovados pela história. Pelo menos uma vintena de tribos bárbaras invadiu o Império Romano, os estúdiosos historicistas sugerem várias listas dos reinos estabelecidos no território do império. A seguinte lista é uma delas: ostrogodos, visigodos, francos, vándalos, suevos, alamanes, anglo-saxões, hérulos, lombardos e burgundios. Alguns preferem pôr os hunos em lugar dos alamanes. No entanto, os hunos desapareceram cedo sem deixar um reino estabelecido. Este período foi de grandes transtornos, confusão e mudança, e durante ele muitos Estados conseguiram sua independência.

(CLICK AQUI para ler o capítulo 8 de Daniel)




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